ENSINANDO O
TRIVIUM - ESTILO CLASSICO DE MINISTRAR A
EDUCAÇÃO CRISTÃ EM CASA.
CAPITULO 9
– Aplicação dos princípios para o estudo
da Literatura histórica
Harvey e
Laurie Bluedorn
“Se soubermos como foi o desfecho de semelhantes
coisas, e soubermos o que aconteceu para que chegássemos até o presente
momento, poderemos saber intervir para mudar os eventos e romper o padrão.”
O movimento cada vez mais ativo na Educação Domiciliar
no Brasil vem em encontro à frase acima. A partir do momento em que pais, que
preocupados verdadeiramente com o futuro de seus filhos, passaram a olhar o
presente, a realidade das escolas e perceber que esta consegue ser
desesperadora a cada olhar lançado, se viram diante da necessidade de buscar
novas alternativas. E foi olhando o passado, a forma como as crianças eram
educadas antes da invenção da escola, que estes pais, sendo meu esposo e eu um
desses, encontraram uma solução, diga-se de passagem, apaixonante, para suas
famílias: A Educação Domiciliar.
É necessário modificar o rumo que a sociedade esta
tomando e será esta geração de filhos educados no seio de suas famílias, sendo
nutridos por conteúdos de grande valor intelectual e moral mas, sobretudo de
carinho, atenção e presença dos pais,
que serão os agentes de mudanças. Serão, de fato, a esperança de um futuro
melhor para a sociedade de modo geral.
Mas você que esta lendo este artigo pode se perguntar
agora, o que tudo isto tem a ver com os princípios para o estudo da literatura histórica?
Tem tudo a ver! Não é raro os pais homeschollers que descobrem que não possuem
fontes confiáveis para os estudos. A mentalidade esquerdista que derrama
ideologias e mentiras a cada ponto e vírgula se apossaram dos meios de
comunicação e passaram a deturpar tudo a seu favor. Basta conversar com
qualquer adolescente que é perceptível a lavagem que foi feita. Os bandidos são
defendidos as custas, gostaria eu de dizer unhas e dentes, mas a realidade é
que são defendidos a balas, facadas, bombardeios. Aqueles que deveriam olhar os
acontecimentos e buscarem modificar a realidade se tornam massa de manobra
debaixo dos nossos narizes. Vivemos em meio a uma sociedade emburrecida, cega e
surda. Como educadores precisamos abrir bem nossos olhos diante de cada
pesquisa, de cada livro adotado para diferenciarmos o que é o FATO histórico e
o que são os vícios do REGISTRO histórico. Ouso dizer que a depender do autor
do registro é aconselhável manter distância, não ousando nem mesmo abrir para
conferir.
Neste capítulo são indicados algumas formas de como
avaliar os documentos históricos, dentre eles a diferenciação das fontes.
Busque se informar qual a fonte utilizada para a realização do registro histórico.
·
Fontes primárias, aquelas que tiveram contato direto e
próximo ao evento. São as melhores pois os acontecimentos estão frescos. De
modo mais simplificado, se atentar para a distância que o historiador ou autor
estava do evento em questão.
·
Fontes secundárias – prova indireta, informação dada
por alguém que não estava na cena original. Os famosos ‘ouvi dizer’. Nos meios
editoriais são as enciclopédias, os romances e manuais de historia.
·
Fonte de Princípio – Registro primitivo.
Além dos tipos de fontes utilizadas existem alguns pontos que
num tempo onde a mídia foi dominada por fanáticos esquerdistas (isso em se
tratando da realidade do Brasil) é preciso que se atente ainda mais às
distorções dos fatos, às parcialidades, às interpretações. São muitas as
falácias históricas, podendo ser citada uma das mais famosas no Brasil, o
período da ditadura militar, que analisada a fundo nem pode ser dito que a
mesma existiu, e sim nada mais que um governo composto por militares.
Finalizo este com dois conselhos dos autores: Na dúvida, não
utilize! Seu filho poderá estudar sobre o assunto em outra oportunidade com
mais maturidade, sendo assim menos influenciado pelos erros. E por fim,
lembre-se sempre e sempre, a literatura bíblica é a mais importante. Tudo
provem de Deus. Se seu filho esta intimo d’Ele tudo o mais lhe será
acrescentado.
Abraço fraterno,
Maya
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